quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Roncopatia e apneia do sono











A roncopatia ou ressonar é uma perturbação do sono que afecta cerca de 30% dos adultos, que resulta do ruído provocado pela passagem do ar no sistema respiratório que pode obstruir o seu percurso, por causa de tomarem certa medicação, por dormirem de costas, por estarem doentes, etc. A roncopatia ocorre sobretudo nos homens. No entanto, se a roncopatia for interrompida por pausas, pode ser um dos primeiros sintomas da existência de outra anomalia chamada apneia do sono.



A apneia do sono carcteriza-se por paragens respiratórias superiores a 10 segundos que se repetem durante a noite. Considera-se significativa se ocorrer mais de 5 vezes por hora. Isto despoleta a segmentação do sono, perdendo-se a sua qualidade.

À medida que o sono fica mais profundo há um relaxamento muscular, inclusive nos músculos do sistema respiratório. Isto não afecta a maioria das pessoas, mas há casos que os músculos em causa relaxam tanto que provocam um obstáculo à passagem do ar.

Há um tipo de apneia do sono chamada apneia de natureza central. Basicamente, o que acontece é: o doente com apneia do sono adormece, pára de respirar, acorda e respira outra vez, volta a adormercer, pára de respirar outra vez, tornando-se este processo cíclico. Isto provoca uma diminuição da rentabilidade física e mental.




Os principais sintomas são:


  • Ressonar intenso, incomodativo, com pausas e que provoca transpiração;


  • Sonolência durante o dia, com tendência a adormecer, o que leva ao risco de acidentes rodoviários;


  • Dificuldade de concentração;


  • Perda de interesse sexual e difculdades na erecção;


  • Dores de cabeça e queixas de insónia;


  • Levantar de noite para urinar, boca seca, azia ou tensão arterial elevada.


Além das consequências referidas, a apneia do sono pode levar à arritmia cardíaca durante a noite.




No entanto, há vários tratamentos da apneia do sono:

  • Perda de peso excessivo;


  • Evitar álcool ao jantar;


  • Tentar dormir de lado;


  • Outros tratamentos específicos.

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

As doenças raras
As doenças raras, também de conhecidas como doenças órfãs, são aquelas que afectam um número reduzido de pessoas, em relação à população total existente. Na Europa, uma doença denominada de rara tem de infectar menos de 2000 pessoas, e no Mundo, afectam de 6 a 8% de toda a população.

Existem mais de 7000 doenças raras em todo o Mundo, mas há regiões onde uma doença é considerada rara e outras em que não é: por exemplo, a lepra é uma das doenças raras na França, mas é das mais frequentes na África Central; outro exemplo é a SIDA – antes de se ter propagado a nível mundial, a SIDA era uma doença rara.

A maior parte das doenças raras são causadas por alterações genéticas (80%), mas também são originadas por infecções, sejam bactérias ou vírus, alergias, exposições contínuas a riscos de saúde no local de trabalho ou até envenenamento.

As doenças raras têm algumas características próprias:

· São doenças crónicas, graves e degenerativas e geralmente, são mortais;
· Afectam, sobretudo, adultos;
· Os sintomas diferenciam-se quer na doença, quer em cada caso;
· Têm um número reduzido de conhecimentos e tratamentos;
· Alteram a qualidade de vida do doente e dos que o rodeiam.

Os doentes também enfrentam muitos problemas:

· Dificuldades de diagnóstico e informação;
· Dificuldades de orientação dos doentes;
· Problemas de acesso a cuidados de saúde de qualidade;
· Dificuldades de inclusão profissional e citadina;
· Dificuldades sensoriais, motoras, mentais, ou até físicas;
· Vulnerabilidades psicológicas, sociais, económicos e culturais;
A malária





A malária ou paludismo é uma infecção dos glóbulos vermelhos causada por um organismo unicelular chamado Plasmodium, que se transmite através da picada do mosquito Anopheles fêmea, desde que esteja infectado com o Plasmodium. Existem 4 espécies de parasitas Plasmodium que podem infectar humanos, que também serão abordados neste blogue.
A taxa de malária nos países desenvolvidos é muito baixa, devido ao uso de medicamentos e insecticidas, mas mantêm-se altas nos países de regiões tropicais. A emigração a partir desses países poderá causar epidemias além-fronteiras.


· Sintomas e complicações


Geralmente, os sintomas começam por febre ligeira e periódica, dor de cabeça e músculos, arrepios e sensação de mal-estar, podendo também iniciar-se como arrepios e tremores, seguidos de febre que costuma durar de 2 a 3 dias. Às vezes os sintomas começam com arrepios e tremores seguidos de febre, os quais duram entre 2 e 3 dias; confundem-se frequentemente com a sintomatologia da gripe. Os próximos sintomas e os padrões que a doença segue variam para cada tipo de paludismo. Podem-se basear em:


· Alteração da actividade cerebral, que consistem em febre com mais de 40ºC, dores de cabeça intensas, vertigens e delírio. Este tipo de malária chamado paludismo cerebral pode ser mortal. Afecta sobretudo crianças, mulheres grávidas e turistas que estejam em zonas tropicais.

· Às vezes o paludismo persiste, apesar de no sangue aparecerem poucos parasitas. Os sintomas incluem apatia, dores de cabeça periódicas, sensação de mal-estar, falta de apetite, fadiga e ataques de calafrios e febre. Os sintomas são muito mais ligeiros e os ataques não duram tanto como o primeiro.

· Em todos os tipos de malária o número total de glóbulos brancos é normal, mas há alguns tipos deles aumentam, podendo causar icterícia ligeira e aumento do tamanho do fígado e do baço.

· Se não houver tratamento à malária, os seus sintomas regridem entre uma semana e um mês, mas se for Paludismo cerebral, pode se mortal, matando 1 em cada 5 dos infectados.
A febre hemoglobinúrica é uma complicação rara do paludismo que consiste na destruição de muitos glóbulos vermelhos. Depois liberta-se um pigmento vermelho de nome hemoglobina no sangue, alterando a cor da urina, escurecendo-a. Esta febre ocorre em quase todos os tipos de malária.
ANOREXIA E BULIMIA





A 14 de Novembro, o Brasil despertou para uma realidade preocupante, com a morte de uma jovem modelo de 21 anos. Ana Carolina + Reston Macán foi a primeira de cinco raparigas que, em menos de dois meses, morreram vítimas de anorexia ou das suas consequências. A modelo media 1,74 metros e pesava, à data da morte, 40 quilos. Dois dias depois foi a vez de Carla Sobrado Casalle, também de 21 anos, estudante de moda, que chegou a pesar 47 quilos. Apesar do tratamento, não resistiu a duas paragens cardíacas. Pesava 55 quilos. A terceira vítima chamava-se Rosana de Oliveira, tinha 23 anos e morreu, também, de paragem cardíaca. Com 1,68 m de altura, a manicura pesava 40 quilos.A professora de História Beatriz Cristina Ferraz Lopes Bastos, também de 23 anos, morreu com 35 quilos. A última morte aconteceu no dia 31 de Dezembro. Thayrinne Machado, de apenas 16 anos, faleceu no Rio de Janeiro, com 46 quilos. Em Portugal, os números do Hospital de Santa Maria dão conta de cinco vítimas mortais até Novembro de 2006.

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009




A SIDA


SIDA (síndroma da Imunodeficiência Adquirida) é uma doença e que é causada pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (VIH ou HIV, em inglês), que enfraquece o sistema imunitário do nosso corpo, expondo-nos a outras doenças. As pessoas infectadas com este vírus vão ficando cada vez mais fraca, podendo até ser infectada por outras doenças, que, aí, a podem matar. Sendo que estas doenças atacam pessoas com as defesas enfraquecidas, chamam-se de «oportunistas», estando a tuberculose em principal destaque.

O VIH pode ficar durante tempo indeterminado no nosso corpo, sem que o paciente apresente sintomas da SIDA, sendo o doente denominado de seropositivo. Como o seropositivo pode parecer normal durante bastante tempo, pode transmiti-lo a outra pessoa.

Os factores que podem levar à contracção do vírus da SIDA são:

· A transmissão sexual;
· Partilha de seringas, agulhas, escovas de dentes, etc.
· Da mãe para o filho durante a gravidez, parto e/ou
amamentação.

O VIH não se transmite através de:

· Do ar, alimentos, água, louça ou qualquer outro objecto que
não tenha sangue, esperma, fluidos vaginais ou leite materno;
· Da urina, suor, saliva, etc., desde que não venham com sangue à mistura;
· De beijos, abraços ou qualquer outro cumprimento.
Toda a gente, se não tomar precauções, podem contrair SIDA.
No entanto, as pessoas mais vulneráveis são:
· As pessoas que fazem sexo sem preservativo;
· As pessoas que recorrem a prostitutas, e as próprias
prostitutas;
· Os utilizadores de drogas injectáveis;
· Os presos, uma vez que um estudo realizado em 2003
comprova que 14% dos presos têm SIDA;
· Os migrantes.


Toda a gente deve fazer o teste do VIH, porque se o resultado por positivo (ou seja, que tem SIDA), pode-se sempre retardar o efeito da doença, isto se a doença estiver no seu começo. Além disso, impede-se de infectar o vírus a outras pessoas, e diminui-se também o risco de infecção em caso de gravidez.

Actualmente, a SIDA não tem cura. Portanto, a única medida que a pode combater é a prevenção.




























quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Cancro


O que é???

O cancro é uma palavra que identifica um vasto rol de doenças chamadas tumores malignos. Há vários tipos de cancro, dependendo da causa, da sua evolução e dos tratamentos para o curar. No entanto, os cancros têm em comum a divisão e o crescimento descontrolado das células.

Nem todos os tumores são malignos, porque há tumores benignos e malignos. Os tumores malignos diferenciam-se dos benignos porque se podem espalhar por metástases, ou seja, aparecer tecido do tumor em órgãos diferentes de onde ele se originou, por exemplo, o pulmão ou os ossos, ou então por infiltração em órgãos próximos. As doenças cancerosas (dizendo respeito aos cancros) também se chamam de oncológicas.


Os factores de risco:


¶ O tabagismo;
¶ A obesidade;
¶ Falta de exercício físico;
¶ Alimentação pobre em fruta e vegetais, mas exagerando nos alimentos que contêm gorduras animais;
¶ O alcoolismo;
¶ Exposição excessiva ao sol.


Há também, vários tipos de cancro:


¶ Carcinoma – Tumor maligno que tem origem em tecidos
que são compostos por células que estão em contacto umas com as outras, originando estruturas contínuas, como por exemplo, a pele, glândulas e mucosas. O carcinoma é o tipo de cancro mais frequente (80% dos casos são carcinomas).
¶ Sarcoma – Tumor maligno que se origina em células que
estão em tecidos de ligação, por exemplo, os ossos e os músculos. Aqui, as células unem-se por substância intercelular;
¶ Leucemia – Há quem a conheça como o cancro no sangue.
As pessoas com leucemia apresentam uma grande elevação dos níveis de glóbulos brancos, podendo, assim, o cancro circular pelo organismo.
¶ Linfoma – Cancro no sistema linfático (onde se fazem os
glóbulos brancos). Os principais tipos de linfomas são o linfoma de Hodgkin e o linfoma não Hodgkin.


Enfim, os sintomas que exigem atenção:


¶ Nódulo (caroço) ou dureza anormal no corpo;
¶ Dores persistentes que nem analgésicos as curam;
¶ Sinal ou verruga que se modifica;
¶ Perda anormal de sangue ou outros líquidos;
¶ Tosse ou rouquidão persistente;
¶ Alteração dos hábitos digestivos;
¶ Perda de peso não justificada.
Cacau pode proteger contra várias doenças mortais


Um composto do cacau natural tem efeitos tão benéficos para a saúde que poderiam ser comparados aos da penicilina e da anestesia, indica um estudo divulgado em Londres.
Investigadores norte-americanos afirmam que a epicatequina - composto presente numa bebida à base de cacau natural consumida tradicionalmente pelos índios da etnia Kuna, do Panamá - pode reduzir o risco de desenvolvimento de várias doenças mortais. Norman Hollenberg, professor da Faculdade de Medicina da Universidade de Harvard (Cambridge, Massachusetts), passou anos a estudar os benefícios da bebida favorita dos Kuna e constatou que o risco de contraírem quatro das cinco doenças mortais mais comuns (acidentes vasculares cerebrais, paragem cardíaca, cancro e diabetes) era de menos de 10 por cento. «Se estas observações prevêem o futuro, podemos então afirmar sem receio que se trata de uma das mais importantes observações na história da medicina», afirma Hollenberg. «Todos concordamos que a penicilina e a anestesia são imensamente importantes», advogou. «Mas a epicatequina pode eventualmente livrar-nos de quatro das cinco doenças mais comuns no mundo ocidental», acrescentou. A revista britânica Chemistry & Industry, que publica o estudo, cita um perito em nutrição, Daniel Fabricant, que considera que os resultados de Hollenberg, embora resultantes apenas de observações, são tão impressionantes que deveriam levar a uma redefinição das vitaminas. «A relação entre um elevado consumo de epicatequina e um menor risco de doenças mortais é tão espantosa que deveria ser feita mais investigação», afirmou o nutricionista. «É possível que essas doenças se devam a uma deficiência de epicatequina», concluiu. Caso venha a ser classificada como vitamina, daria uma significativa oportunidade às empresas de produtos nutricionais para produzir epicatequina em suplementos ou cápsulas, já que a substância é removida do cacau comercial porque tende a dar-lhe um gosto amargo. De salientar que este composto pode igualmente ser encontrado em certos tipos de chá, no vinho, no chocolate e nalguns frutos e vegetais.
A osteoporose
A osteoporose é uma doença que se associa geralmente nós associamos à «falta de cálcio nos ossos», mas, na verdade, é uma diminuição da massa óssea, ficando, assim, os ossos mais frágeis e com maior risco de fractura, sendo esta a última consequência da osteoporose.

As fracturas costumam acontecer na coluna, levando o doente a ficar curvado para a frente (ou «corcunda»), mas pode acontecer nas costelas, no punho e na anca.

Os principais factores de risco da osteoporose são:

· A idade;
· O sexo e os factores hormonais;
· A hereditariedade;
· Alimentação pobre em leite e derivados;
· Alguns medicamentos como os corticoesteroides e a heparina, ajudando o último no tratamento de tromboses;
· A actividade física;
· Alguns hábitos nocivos como o alcoolismo e o tabagismo.

Há que ter em conta não a quantidade, mas também a qualidade do osso, nomeadamente as quedas, em que os idosos têm destaque. Os idosos, por terem, menor equilíbrio, reflexos, força muscular e visão, têm maiores probabilidades de cair, e isso agrava-se com o uso de tranquilizantes, por isso, em casa, onde uma boa parte das fracturas ocorrem, há que remover barreiras e tapetes que podem fazer com que alguém escorregue.

De modo a prevenir a osteoporose, a marcha é amelhor forma de locomoção para prevenir a perda de massa óssea, uma vez que melhora a massa muscular e a coordenação dos movimentos. A melhor forma de aumentar a massa óssea na infância e na adolescência é com exercício físico. Na mulher, em que a massa óssea se deteriora na menopausa, esta deve consultar o ginecologista na pré menopausa, avaliando os factores de risco, e medindo a massa óssea por densitometria óssea, o único método conhecido para medir e diagnosticar a osteoporose.
As doenças crónicas

As doenças crónicas têm um grande impacto no mundo, uma vez que estas doenças (cardiovasculares, a diabetes, a obesidade, cancro e doenças respiratórias) são a causa de morte de 59% das 57 milhões de mortes que acontecem por ano, e representando 46% de todas as doenças. Afectam todos os países.


As doenças crónicas expandem-se a grande velocidade pelas seguintes razões:

  • Alteração das dietas alimentares;
  • Aumento dos hábitos sedentários;
  • Expansão do tabagismo;
  • Cerca de metade das doenças crónicas são cardiovasculares.

Os ataques cardíacos e os enfartes do miocárdio matam cerca de 12 milhões de pessoas por ano. As outras doenças cardíacas matam 3,9 milhões de pessoas.


Cerca de 75% das doenças do coração atribuem-se às seguintes razões:

  • Colesterol elevado;
  • Tensão arterial elevada;
  • Dieta pobre em fruta e vegetais;
  • Sedentarismo;
  • Tabagismo.
Calcula-se que, no mundo inteiro, hajam 177 milhões de pessoas sofram de diabetes, dos quais 2/3 em países em desenvolvimento. Mais de mil milhões de adultos sofrem de excesso, dos quais 300 milhões são obesos.

Porque é que as doenças crónicas têm, a nível mundial, um impacto tão grande na saúde?

Porque os hábitos alimentares alteram-se. As pessoas, nos dias de hoje, comem alimentos com mais calorias, com muito açúcar e/ou gorduras saturada, e têm muito sal. Este fenómeno acontece mais rápido nos países em vias de desenvolvimento, que podem conduzir a outras doenças ainda piores: as doenças infecciosas. Um dos exemplos é a tuberculose.

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

A tuberculose

A tuberculose é uma doença infecciosa causada por um micróbio chamado «bacilo de Koch». É contagiosa, uma vez que se transmite de pessoa para pessoa e atinge sobretudo os pulmões. Pode, no entanto, atingir outros órgãos e lugares do corpo, por exemplo, os rins ou os ossos.

A tuberculose é a doença infecciosa durável que mais pessoas mata, matando cerca de 2 milhões de pessoas por ano, 98% por cento em países em desenvolvimento. Em média, uma em cada 3 pessoas está infectada com o «bacilo de Koch».

Em Portugal, há uma grande redução da tuberculose, graças ao Plano Nacional de Luta Contra a Tuberculose (PNT), que ajudou a reduzir bastante o número de doentes com tuberculose em Portugal.

Voltando ao estudo da doença, eis os sintomas:
  • Tosse crónica (este tipo de tosse é uma tosse que pode durar vários meses e que o seu tratamento tem base na doença que a provocou);
  • Febre;
  • Existência e persistência de suores nocturnos;
  • Dores no tórax (região superior do peito);
  • Perda de peso, lenta e progressiva;
  • Falta de apetite, anorexia, apatia (falta de energia e interesse para quase tudo o que está à sua volta).

O «bacilo de Koch» transmite-se através do ar e da respiração, que o faz entrar no nosso corpo. Quando um tuberculoso tosse, fala ou espirra, espalha no ar gotículas que contêm o «bacilo de Koch», podendo uma pessoa ficar infectada com tuberculose se passar num lugar onde um tuberculoso passou. Por pura curiosidade, a tosse projecta 3500 partículas com o «bacilo de Koch» para a atmosfera, enquanto um simples espirro de um tuberculoso pode projectar 2 milhões de bacilos.

Nem todas as pessoas com doentes tuberculosos podem ficar infectadas. Às vezes, o corpo resiste, mas o «bacilo de Koch» mantém-se no nosso organismo, podendo ficar infectado se for fragilizado por outra doença, por exemplo, a SIDA ou o cancro. Os grupos etários (relativo à idade) com mais possibilidades de contrair tuberculose são os grupos dos idosos e as crianças.
A tuberculose previne-se com a vacina BCG (Bacilo de Calmette e Guérin). A tuberculose também tem cura, se o doente seguir as indicações do médico e não interromper o tratamento, mas que os sintomas desapareçam.

A anorexia e a bulimia




Anorexia e Bulimia





Há pessoas que comem mais do que outras, assim como há algumas que engordam mais facilmente do que outras. No entanto, há quem chegue ao extremo da alimentação, ou «enfardando», ou não comendo praticamente nada. Isto é que acontece nestas duas doenças: a bulimia nervosa e a anorexia nervosa.
Embora qualquer um saiba distinguir estas perturbações alimentares, estas têm sintomas comuns, uma vez que a bulimia desenvolve-se durante meses, ou até anos, como a anorexia.
Em cada 10 mulheres com anorexia ou bulimia, só há um homem também doente com elas. Estas perturbações acontecem sobretudo na adolescência, enquanto os jovens estão em casa.

· Anorexia
A anorexia nervosa é uma doença caracterizada por uma dieta alimentar rígida, que acaba num peso muito abaixo do normal. Acontece sobretudo em mulheres entre os 15 e os 25 anos. Esta doença também pode provocar a morte.
Estes são os sintomas que uma pessoa anoréctica tem:
Ø Medo de engordar;
Ø Deixar de comer;
Ø Perca acentuada de peso;
Ø Demasiado exercício físico;
Ø Irregularidade ou até inexistência da menstruação (no caso das mulheres, é claro).
Pensa-se que as raparigas de família mais abastadas têm maior probabilidade de ter esta perturbação. As raparigas com parentes que tiveram anorexia também têm de ter cuidado acrescido. Cerca de uma em cada três anorécticas tinham peso a mais antes de começar a cortar a alimentação. No entanto, a doente continua a não consumir alimentos calóricos até ter um peso inferior ao que seria normal.
Apesar do termo «anorexia» significar «perca de apetite», a anoréctica continua a ter apetite, mas luta por não comer. Com o passar do tempo, a anoréctica vai começar a sentir sintomas que se associam à bulimia e vai começar a provocar o vómito e a tomar laxantes, mas a anoréctica vai continuar a ter um peso bastante baixo.

· Bulimia
A bulimia nervosa é, tal como a anorexia, uma doença alimentar em que a paciente come muitos alimentos de uma só vez, que a seguir é equilibrada pelo vómito, uso de laxantes e diuréticos e exercício físico exagerado.
Eis os sintomas:
Ø Medo de engordar;
Ø Alimentação compulsiva;
Ø Peso normal;
Ø Irregularidade ou inexistência da menstruação;
Ø Uso de laxantes e/ou indução do vómito.
Esta perturbação alimentar atinge sobretudo raparigas já na casa dos 20 anos, que tiveram peso a mais na infância. As bulímicas, assim como as anorécticas, não querem engordar, mas conseguem manter o peso normal, mesmo usando laxantes e induzindo o vómito. A razão disto acontecer é que as bulímicas têm uma vontade incontrolável de comer alimentos calóricos, como bolachas, bolos ou chocolates, em muito pouco tempo. Depois, a doente provocará o vómito e irá sentir-se culpada e muito em baixo. Apesar de tudo, iniciar-se--á um ciclo vicioso e o caos alimentar instala-se.


· Consequências da anorexia e bulimia








· Tratamento
O primeiro passo a seguir é reconhecer que a doente tem anorexia ou bulimia, o mais rápido possível. Depois, há que consultar ou psiquiatra ou um psicólogo, de preferência numa consulta especializada, porque estas perturbações podem levar à morte. O médico de família também deve ajudar no apoio psicológico e psiquiátrico.
Se achas que tens uma destas perturbações, podes recorrer ao GAPA (Gabinete de Apoio Psicológico e Aconselhamento). A informação é toda confidencial, e o aconselhamento será feito da forma mais rápida possível. Este passo é essencial para o tratamento.
Eis um comentário de uma bulímica de 17 anos:
“A vontade que tenho de me curar é grande (mas também já foi maior), mas a voz da Mia consegue ser superior! A realidade é que a Mia vai-me acompanhar sempre e que talvez eu nunca me vou conseguir curar, não assim, não sem uma ajuda maior!” Ela também se descreve como “ gorda, paranóica e complexada”, e também que “Já que com a Mia não deu certo que venha a Ana!” Este é um dos milhares de exemplos que podem ser encontrados na Internet.
Para quem ficou com dúvidas, as adolescentes que sofrem de anorexia e bulimia chamam-se Ana e Mia, para a anorexia e a bulimia, respectivamente, uma às outras. Este comunidade é cada vez maior, é muito oculta e não deixa entrar quem esteja contra elas.

Como identificar uma doença mortal

Como identificar uma doença mortal

Muitas doenças mortais fazem sintomas semelhantes, como a dor, a falta de ar, as perturbações gastrointestinais, as lesões na pele e o esgotamento. Também podem manifestar-se depressões, ansiedade, confusão, delírio, perda de conhecimento e invalidez.

Há esperança! A maioria das pessoas recuperam, ou pelo menos melhoram com o tratamento. Os remédios aliviam os sintomas agudos dos casos. Uma parte significativa pode retomar uma vida com qualidade se mantiver o tratamento de longa duração que lhe foi recomendado. As depressões e as doenças ansiosas podem ser tratadas com grande efectividade, combinando psicoterapia com medicação. Quem usa tóxicos vai precisar duma vontade e determinação só suas para fazer uma aliança terapêutica, se tal suceder e persistir terá êxito no seu processo de tratamento.Em qualquer dos casos o primeiro passo é reconhecer a doença, admitir que precisa de tratamento e que é impossível fazê-lo sozinho.


Sinais de alarme:

Embora não cheguem para estabelecer a presença de doença, já indiciam fortes suspeitas. Tome atenção a:

  • Marcada alteração da personalidade (maneira de ser);
  • Perda de habilidade para lidar com os problemas e actividades do dia-a-dia;
  • Ideias estranhas;
  • Ansiedade excessiva;
  • Tristeza prolongada ou apatia;
  • Alteração evidente dos hábitos de sono e alimentação;
  • Pensar ou falar em suicídio;
  • «Altos e baixos» extremos;
  • Abusos de álcool ou tóxicos;
  • Demasiada irritabilidade, hostlidade ou mesmo comportamentos violentos.

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