quinta-feira, 28 de maio de 2009

A Septicemia

A septicemia é uma infecção geral grave do organismo por germes patogénicos.
A septicemia pode se desenvolver a partir de qualquer infecção sistémica grave. A grande maioria dos germes responsáveis pela septicemia causada na comunidade é bactérias, vindas das infecções como: pneumonia, meningite. Em caso de pacientes hospitalizados, as causas bacterianas mais comuns são pneumonia por aspiração, pneumonia associada ao respirador, infecção de pontos e abcessos.
Antigamente, as septicemias eram quase sempre fatais. A descoberta dos antibióticos modernos permitiu o combate plausível de forma eficaz dessas infecções malignas, que continuam, no entanto, muito perigosas em organismos enfraquecidos, debilitados ou no caso de defesas imunitárias insuficientes.
A septicemia é a designação para o conjunto de manifestações patológicas devidas a invasão, por via sanguínea, do organismo por germes patogénicos provenientes de um foco infeccioso. (Observação: O termo "septicemia" tem sido substituído por "sepse ou sepsis", como recomendação da maioria dos autores/infectologistas, isto porque a prioridade tem sido dada à versão dos termos em inglês. Entretanto, a palavra septicemia é tradicionalmente adoptada na medicina brasileira.
A Septicemia é uma condição médica severa, caracterizada por uma resposta inflamatória sistémica (designada por Síndrome de Resposta Inflamatória Sistémica), geralmente causada pela presença de um agente infeccioso na corrente sanguínea. A Septicemia tem sido identificada em diversos estudos epidemiológicos como sendo a principal causa de morte nos doentes críticos. Devido à sua gravidade, a Septicemia é geralmente tratada na Unidade de Cuidados Intensivos com fluido terapia endovenosa e antibióticos. Quando a reposição de fluidos é insuficiente para manter a pressão sanguínea, são utilizados fármacos vasopressores e, por vezes, corticóides e proteína c recombinante. O suporte da função respiratória e renal faz-se com apoio de ventilação artificial e diálise. Os doentes com Septicemia necessitam de uma monitorização cuidada quanto à perfusão sanguínea sistémica, função respiratória, renal e cardíaca, requerendo medidas preventivas para a trombose venosa profunda e aparecimento de úlceras de pressão. Alguns doentes beneficiam de um controlo glicémico apertado para a gestão da insulina terapia intensiva. A Septicemia Severa ocorre quando a doença conduz a um quadro de disfunção em múltiplos órgãos, hipotensão arterial ou perfusão sanguínea insuficiente (hipo perfusão), causando acidose láctica, redução na produção de urina ou alteração do estado mental. A Septicemia pode assim conduzir a um estado de coagulação intravascular disseminada, choque séptico e morte. Na origem de um quadro de Septicemia pode estar uma infecção por agentes bacterianos, fungos ou vírus. No entanto, os doentes politraumatizados ou com queimaduras extensas, pancreatite ou pneumonite química podem desenvolver uma resposta inflamatória sistémica sem a presença de infecção.


O Diagnóstico da Septicemia O exame e a história clínica são elementos muito importantes na avaliação da causa e gravidade da Septicemia. A imagiologia (através de raio X ou tomografia axial) e outras técnicas (como a punção lombar e a análise do sedimento urinário) são frequentemente necessárias como método complementar de diagnóstico. Porém, a identificação do agente patogénico causal da Septicemia é um dos passos fundamentais do processo de diagnóstico. O método convencional parte da recolha de amostras de sangue, urina ou líquido cefalorraquidiano para crescimento do microrganismo em meios de cultura específicos. Trata-se, no entanto, de um processo moroso, para o qual são necessários vários dias até que o microrganismo se multiplique e possa ser identificado. As novas tecnologias baseadas na biologia molecular estão a ganhar espaço, ao permitir a identificação simultânea dos patogénicos causadores de Septicemia no espaço de horas. O diagnóstico da Septicemia passa também pela utilização d e marcadores serológicos e pela monitorização intensiva dos doentes, através da determinação do lactato, gases no sangue e glicemia. Por estarem em maior risco de desenvolver infecções adquiridas em meio hospitalar e mais debilitados fisicamente, os doentes internados nas Unidades de Cuidados Intensivos representam um desafio ao diagnóstico e tratamento da Septicemia.
O Tratamento da Septicemia. A Terapia para a Septicemia é baseado na utilização de antibióticos, drenagens cirúrgicas de abcessos, reposição de fluidos e terapia de suporte para a insuficiência renal e respiratória, bem como administração de medicamentos vasopressores e nutrição entérica e parentérica, entre outros. O problema do tratamento adequado dos doentes com Septicemia prende-se sobretudo com a demora na administração da terapêutica de suporte após o reconhecimento da doença. Alguns estudos publicados mostram que cada hora de atraso na administração de antibioterapia apropriada está associada a um aumento de 7% na mortalidade. Com o objectivo de reforçar a formação sobre a Septicemia e melhorar a sobrevivência dos doentes com Septicemia foi desenvolvida uma colaboração internacional denominada como "Surviving Sepsis Campaign." A campanha publicou em 2008 uma revisão da evidência científica em volta das estratégias para o tratamento da Sepsis severa.

quinta-feira, 21 de maio de 2009




Cólera






A cólera é uma doença provocada pelo vibrião ( tipo de bactéria) colérico ou Vibrio cholerae, que se multiplica muito rápido no intestino humano, causando toxinas que originam diarreia muito fortes. A cólera só infecta humanos e é transmitida por alimentos ou água contaminados.
Após 5 dias de incubação da cólera, os sintomas são diversos, que resultam todos da perda de água:
· Diarreia volumosa, sem sangue ou muco;
· Dores abdominais;
· Hipotensão, ou seja, tensão arterial baixa. A hipotensão é o sintoma da cólera que mais pessoas mata;
· Náuseas e vómitos;
· Aceleração do ritmo cardíaco;
· Diminuição da micção;
· Hipotermia, uma vez que a perda de água impede que a temperatura corporal seja controlada.
Se a cólera não for tratada, o risco de morte é de 50%, sobretudo em crianças.Para terminar, eis um mapa da cólera no Mundo:





quinta-feira, 14 de maio de 2009

Gripe A ou A(H1N1)


Influenza A subtipo H1N1 também é conhecido por A(H1N1), é um subtipo de Influenzavirus A. É a causa mais comum da gripe em humanos. A letra H refere-se à proteína hemaglutinina e a letra N à proteína neuraminidase. Este subtipo deu origem, por mutação, a várias “raças” incluindo a da gripe espanhola (actualmente extinta), “raças” moderadas de gripe humana, “raças” endémicas de gripe suína, e várias “raças” encontradas em aves.
Variantes de H1N1 pouco patogénicos existem em estado selvagem, causando cerca de metade de todas as infeções por gripe em 2006.
Em Abril de 2009, um surto de H1N1 matou mais de 100 pessoas no México, e pensava-se existirem mais de 1500 indivíduos infectados em todo o mundo em 26 de Abril de 2009. O Centers for Disease Control and Prevention nos Estados Unidos avisou que era possível que este surto desse origem a uma pandemia. No balanço oficial da OMS divulgado no começo da manhã de 8 de maio de 2009, que não inclui o aumento de casos na América do Norte, Europa e América Latina, o número de contaminados era de 2384, com 42 mortes.

quinta-feira, 7 de maio de 2009

A gripe das aves

A gripe das aves é uma doença dos animais provocada por uma estirpe muito virulenta causada pelo vírus de gripe A/ H5N1.

Apesar de que só em 1997 provocava diminuição da produção de ovos e mudanças nas penas, o H5N1 foi registado há mais de 100 anos, na Itália.

Os primeiros casos de contágio em humanos aconteceram precisamente em 1997, em Hong Kong, devido a um surto do vírus em aves domésticas. Foram mortas em massa, e a estirpe pareceu controlada. No entanto, regressou em 2003, o que provocou uma epidemia animal e casos isolados em humanos.

No entanto, há tipos deste vírus mais perigosos do que outros, só os que provocaram uma epidemia em 2006 em aves e humanos é que eram os mais agressivos.

O «reservatório» do H5N1 reside nas aves selvagens aquáticas, matando algumas aves migratórias.

Até 1 de Março de 2006, o vírus contagiou 174 pessoas, tendo morto 94, seguido do abate sanitário de aves.

A transmissão do H5N1 em humanos é feita através das aves, estejam vivas ou mortas, ou então em contacto com as suas secreções ou fezes. Por isso se dá grande importância à lavagem das mãos.

É pouco provável alguém contrair o H5N1 por via alimentar, uma vez que o vírus morre a temperatura superiores a 70º C.
Além disso, o contágio entre humanos é impossível.

Para reduzir o risco de contracção do H5N1, o melhor é as pessoas que estejam num meio ligado ao tratamento e/ou abate de aves se vacinarem.